segunda-feira, 7 de setembro de 2020

AULA 020 - 9º ANO

 

Correção das atividades 9º ano, aula 019(01/09/2020)

1. Seu efeito, normalmente é ligado à geração de luz ou calor. Os principais exemplos desse tipo de radiação, e que aparecem com mais frequência no nosso cotidiano, são: as ondas de rádio, as ondas emitidas pelos celulares e radares, transmissão de TVs, redes Wi-Fi etc. estamos falando de:

a) Radiação alfa.

b) Radiação gama.

c) Radiação beta.

d) Radiação não ionizante.

 

2. Ao acessar um site na internet à procura de informações sobre radiações, um aluno encontrou a seguinte figura. Qual das radiações é a mais energética e como ela é chamada?

a) É a representada em III. Radiação alfa.

b) É a representada em I. Radiação gama.

c) É a representada em II. Radiação beta.

d) É a representada em III. Radiação gama.

 

3. A história da radiação teve início em 1895. Após um grande nome da química recebeu o Prêmio Nobel por suas descobertas a respeito da desintegração dos elementos e a química de compostos radioativos. Sendo possível descobrir a natureza das emissões radioativas e os tipos de radiações emitidas (raios alfa, raios beta e partículas gama). Estamos falando respectivamente de:

a) Wilhelm K. Röntgen e Rutherford

b) João neto e Frederico

c) Einstein e Galileu/Galilei

d) Santos Dumont

 

4. É a propagação de ondas eletromagnéticas ou partículas, emitidas por fontes naturais, como o Sol, ou artificiais, quando são emitidas por aparelhos construídos pelo homem, como os equipamentos de raios-X. chamada de:

a) Radiação

b) Irradiação

c) Rotação

d) Aceleração

 

5. Quando comparadas ao tipo anterior de radiação, possuem maior energia, provocando a ionização dos materiais com que ocorrem a interação. Como os raios-X, que são usados em aparelhos de radiologia para uso médico, e as partículas alfa e beta, e os raios-gama, emitidos por núcleos de átomos instáveis, ou seja, átomos radioativos. Estamos falando das radiações:

 a) ionizantes

b) Irradiação

c) Fertilizantes

d) Conservantes

 

AULA 020 – 08/09/2020

 

Acidente com césio-137

 

    O acidente com césio-137 na cidade de Goiânia foi o maior acidente radioativo já ocorrido no Brasil. Ele provocou e ainda provoca sofrimento para muitas pessoas. Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas por meio de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137.

 

Como tudo começou?

 

   O instinto curioso de dois catadores de lixo e a falta de informação foram fatores que deram espaço ao ocorrido. Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia, no centro de Goiânia, tais homens depararam-se com um aparelho de radioterapia abandonado e tiveram a infeliz ideia de remover a máquina com a ajuda de um carrinho de mão. Eles levaram o equipamento até a casa de um deles.

   O maior interesse dos catadores era o lucro que seria obtido com a venda das partes de metal e chumbo do aparelho para ferros-velhos da cidade. Leigos no assunto, não tinham a menor noção do que era aquela máquina e o que havia realmente em seu interior. Após retirarem as peças de seu interesse, o que levou cerca de cinco dias, venderam o que restou ao proprietário de um ferro-velho.

   O dono do estabelecimento era Devair Alves Ferreira, que, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó branco parecido com sal de cozinha que, no escuro, brilha com uma coloração azul.

 

   Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substância e resolveu exibir o achado a seus familiares, amigos e parte da vizinhança. Todos acreditavam estar diante de algo sobrenatural e alguns até levaram amostras para casa. A exibição do pó fluorescente ocorreu durante quatro dias, e a área de risco aumentou, pois parte do equipamento de radioterapia também foi para outro ferro-velho, espalhando ainda mais o material radioativo.

 Consequências

    Algumas horas após o contato com a substância, vítimas apareceram com os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarreia e tonturas). Um grande número de pessoas procurou hospitais e farmácias reclamando dos mesmos sintomas. Como ninguém imaginava o que estava ocorrendo, tais enfermos foram medicados como portadores de uma doença contagiosa. Dias se passaram até que foi descoberta a possibilidade de se tratar de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação.

    Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa.

    Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. Foi então que o físico Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do Setor Aeroporto, bem como nas suas imediações. Diante de tais evidências e do perigo que elas representavam, ele acionou imediatamente a Comissão Nacional Nuclear (CNEN).

    O trabalho de descontaminação dos locais atingidos não foi fácil. A retirada de todo o material contaminado com o césio-137 rendeu cerca de 6000 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção etc.). Tal lixo radioativo encontra-se confinado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres (revestidos com concreto e aço) em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 600 anos.

 Punições aos culpados e assistência às vítimas

    No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia a três anos e dois meses de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços.

    O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

 

ATIVIDADES – 08/09/2020

 

1 - O acidente com césio-137 na cidade de Goiânia foi o maior acidente radioativo já ocorrido no Brasil. Ele provocou e ainda provoca sofrimento para muitas pessoas. Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137, quando ocorreu acidente e em qual cidade?

 a) 11 de setembro de 2001, em Aparecida de Goiânia

b) 10 de outubro de 1990, em Goiânia

c) 31 de setembro de 1987, em São Vicente

d) 13 de setembro de 1987, em Goiânia

 

2- Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia, no centro de Goiânia, tais homens depararam-se com um aparelho de radioterapia abandonado e tiveram a infeliz ideia de remover a máquina com a ajuda de um carrinho de mão. Eles levaram o equipamento até a casa de um deles.

a) 2 bombeiros

b) 3 policiais

c) 1 advogado

d) 2 catadores de lixo

 

3 – Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa. Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um(a):

 a) médico

b) fisioterapeuta

c) enfermeiro

d) físico nuclear

 

4 - No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia que tiveram que cumprir a:

 a) a 3,5 anos de prisão

b) prestação de serviços.

c) 10 anos de prisão

d) a 3,2 anos de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços.

 

5 - O dono do estabelecimento era Devair Alves Ferreira, que, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó de coloração_______________ que a noite ficava _______________ fluorescente.

 a) amarelo - lilás

b) preto - roxo

c) verde - vermelho

d) branco - azul

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